terça-feira, 4 de dezembro de 2012


O SISTEMA DIGESTÓRIO
O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
A parede do tubo digestivo, do esôfago ao intestino, é formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia

Paroxítonas

                                                Paroxítonas


  
Uma palavra diz-se proparoxítona quando tem o acento predominante, a sílaba tônica, na antepenúltima sílaba. Esdrúxulaé sinónimo de proparoxítona.
Toda palavra proparoxítona é acentuada, mas nem toda palavra acentuada é proparoxítona.
Todas as palavras proparoxítonas não pronominalizadas levam acento.
As palavras que terminam nas sequências vocálicas postónicas:
-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo;
são designadas por "proparoxítonas aparentes". Por exemplo: "á-gua" ou "á-gu-a", na pronunciação.
Há ainda as chamadas "falsas esdrúxulas", palavras graves (paroxítonas) mas que de modo geral são pronunciadas como esdrúxulas, por exemplo: pudico, glicemia, rubrica.
Exemplos de esdrúxulas:
  • êxodo- ê xo do
  • lâmpada - lâm pa da
  • ácaro - á ca ro
  • informática - in for  ti ca
  • relâmpago - re lâm pa go
  • último - úl ti mo
  • ética - é ti ca
  • rápido -  pi do
  • gramática - gra  ti ca
  • proparoxítona
  • esdrúxula
Mas:
  • tomava-o - to ma va - o

Reflexão

"Quem não aceita os velhos hoje, corre o risco de não ser aceito amanhã. A opinião às vezes pode permanecer, mas a juventude não!"

APRENDER A APRENDER

"Não há conhecimento estático. Tudo está em constante transformação e é preciso que se acompanhem as mudanças no conhecimento para que não se envelheça com ele. O aprender a aprender não envelhece nunca. trata-se de habilidade, de uma constante perspectiva de lançar-se ao novo através de cursos, leituras de livros, revistas, jornais, internet, pesquisas, análise de outros profissionais. Não pode haver acomodação ao conhecimento já adquirido ou ao patamar profissional atingido. Aquele funcionário que chegou ao cargo de chefia, de diretoria ou até de presidência de uma organização e fica tranquilo porque atingiu o topo pode ficar intranquilo, porque tão ou mais difícil do que chegar ao topo é manter-se nele. Para isso exige-se uma disposição paraaprender a aprender."  (Gabriel Chalita)

LEITURA


Responsabilidade


"A profissão de professor é muito desgastante e exigente. Não pode ser vivida isoladamente. É fundamental falar dos problemas, com os colegas, em diálogo aberto, num quadro de partilha e de colaboração inter-pares. O melhor apoio de um professor é sempre outro professor. Só em ambiente cooperativo conseguiremos ultrapassar as dificuldades. Sem sermos ingênuos, mas com a consciência de que não é possível educar no pessimismo e no descrédito.(…) Se perdermos o sentido humano da educação, perdemos tudo. Só um ser humano consegue educar outro ser humano. Por isso tenho insistido na importância das dimensões pessoais no exercício da profissão docente. Precisamos de professores interessantes e interessados. Precisamos de inspiradores, e não de repetidores. Pessoas que tenham vida, coisas para dizer, exemplos para dar. Educar é contar uma história, e inscrever cada criança, cada jovem, nessa história. É fazer uma viagem pela cultura, pelo conhecimento, pela criação. Uma viagem, para recorrer a Proust, na qual mais importante do que encontrar novas terras é alcançar novos olhares."   (António Nóvoa)

Reforma Ortográfica (Revendo e aprendendo)

Reforma Ortográfica
Não é de hoje que os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa  (CPLP) pensam em unificar as ortografias do nosso idioma. Desde o início do século XX, busca-se estabelecer um modelo de ortografia que possa ser usado como referência nas publicações oficiais e no ensino. No quadro a seguir tem-se, resumidamente, as principais tentativas de unificação ortográfica já ocorridas entre os países lusófonos. No Brasil, note que já houve duas reformas ortográficas: em 1943 e 1971. Assim, um brasileiro com mais de 65 anos está prestes a passar pela terceira reforma. Em Portugal, a última reforma aconteceu em 1945. 
Cronologia das Reformas Ortográficas na Língua Portuguesa
Séc XVI até ao séc. XX - Em Portugal e no Brasil a escrita praticada era de caráter etimológico (procurava-se a raiz latina ou grega para escrever as palavras).
1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita nas suas publicações.
1910 - Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma Comissão para estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme, para ser usada nas publicações oficiais e no ensino.
1911 - Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e simplificar a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi extensiva ao Brasil.
1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a ortografia com a portuguesa.
1919 - A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915.
1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começam a procurar uma grafia comum.
1929 - A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema gráfico.
1931 - Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e Portugal, que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua portuguesa, contudo não foi posto em prática.
1938 - Foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras.
1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.
1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se pela ortografia anterior, do Vocabulário de 1943.
1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as divergências ortográficas com Portugal.
1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as divergências ortográficas com o Brasil.
1975 - A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras elaboram novo projeto de acordo, que não foi aprovado oficialmente.
1986 - O presidente brasileiro José Sarney promoveu um encontro dos sete países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de Janeiro. Foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
1990 - A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro juntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – as duas academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento entraria em vigor (de acordo com o 3º artigo do mesmo) no dia 1º de Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo português.
1996 - O último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil e Cabo Verde.
2004 - Os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em Fortaleza (Brasil), para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, mesmo sem a ratificação de todos os membros.
Nova Reforma Ortográfica -  Aspectos Positivos 
O Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009, gera polêmica entre gramáticos, escritores e professores de Língua Portuguesa. Segundo o Ministério de Educação, a medida deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países que falam Português e ampliar a divulgação do idioma e da literatura portuguesa. Dentre os aspectos positivos apontados pela nova reforma ortográfica, destacam-se ainda:
- redução dos custos de produção e adaptação de livros;
- facilitação na aprendizagem da língua pelos estrangeiros;
- simplificação de algumas regras ortográficas.
Nova Reforma Ortográfica -  Aspectos Negativos 
- Todos que já possuem interiorizadas as normas gramaticais, terão de aprender as novas regras;
- Surgimento de dúvidas;
- Adaptação de documentos e publicações.
Período de Adaptação
Mesmo entrando em vigor em janeiro de 2009, os falantes do idioma terão até dezembro de 2012 para se adaptarem à nova escrita. Nesse período, as duas normas ortográficas poderão ser usadas e aceitas como corretas nos exames escolares, vestibulares, concursos públicos e demais meios escritos. Em Portugal, cerca de 1,6% das palavras serão alteradas. No Brasil, apenas 0,5%.
Atualização dos Livros Didáticos
De acordo com o MEC, a partir de 2010 os alunos de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental receberão os livros dentro da nova norma - o que deve ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e de Ensino Médio, respectivamente, em 2011 e 2012.
Reforma na Escrita
Por fim, é importante destacar que a proposta do acordo é meramente ortográfica. Assim, restringe-se à língua escrita, não afetando aspectos da língua falada. Além disso, a reforma não eliminará todas as diferenças ortográficas existentes entre o português brasileiro e o europeu

Diferença entre reportagem e notícia

A notícia caracteriza-se por ser uma narrativa breve, eminentemente informativa, de um acontecimento real e atual com interesse para um público vasto.
Destinada à difusão pelos vários meios de comunicação social, esta narrativa deve ser apelativa e eficaz. Cabe ao seu redator o enquadramento dos fatos e a percepção rigorosa daquilo que é essencial, sem nunca esquecer certas regras de codificação, como o uso de vocabulário claro, simples e objetivo. 


Outras características de morfologia e sintaxe da notícia:
- frases curtas, pouco complexas e de tipo declarativo;
- nível de língua coerente;
- função informativa da linguagem;
- disposição da informação essencial no início da frase;
- utilização frequente de nomes e de verbos de ação e movimento em detrimento de adjetivos, principalmente dos valorativos (que emitem juízos de valor).



A reportagem é uma narrativa longa que resulta de um processo de investigação e documentação intenso (por vezes tem por base uma notícia).
O repórter desenvolve de forma detalhada um determinado tema, deixando, normalmente, transparecer a sua interpretação pessoal dos fatos.
A reportagem é frequentemente acompanhada de fotografias e testemunhos 
que reforçam o seu caráter documental.

É redigida num estilo cuidado, mas acessível. A transmissão de informação deve ser feita de uma forma detalhada e objetiva daí que exija do repórter poder de seleção e organização dos dados recolhidos e uma perspicaz interpretação dos fatos.


O seu discurso é essencialmente objetivo, se bem que perpassado por marcas de  subjetividade quando o repórter transmite a sua interpretação dos fatos.
Centra-se sobre uma ação, um acontecimento ou uma personalidade que não o repórter, e, por isso, utiliza a terceira pessoa gramatical.